Na cor daquele cidadão de pés descalços,

ele vive ao relento,
bicho solto como vento
nas calçadas de cimento,
de um não querer não,
sente fome e come o ar,
pede um trocado pro alimento, e lhe agradece a doação,
Mas se aguçar seu olhar vai começar a contar a cada esquina
E não será uma oração,
é um gemido de solidão,
um grito de lamento de um irmão,
Vais então abrir os olhos e desejar um mundo particular,
SEM o sofrimento,
Vais sentir na tua alma o desejo de ver.
Mas lá fora as cores não são de Almodóvar ou Frida Kalo,
Acaba tendo um mesmo tom,
cinza como em dias de forte chuva,
Qual seria a inspiração, para um pintor, por na tela a imagem do mundo hoje?
Se Picasso pudesse pintar agora eu sinto que ele teria dificuldades em achar cores, sabores de diferentes tons,
parece que deixou de se ter amor próprio e ao próximo,
Mas te digo amigo juntos somos a transformação,
Pois existem tantos caminhos e o mais pequenininho será aquele que estivermos
De mãos dadas,
Reconstruindo a ação de saber Amar e olhar a nossa volta.
Vem meu irmão começar comigo, vamos salvar nossos amigos.
E nos salvar.
Fabrizzio Nascioli
Reconstruindo a ação de saber Amar e olhar a nossa volta.
Vem meu irmão começar comigo, vamos salvar nossos amigos.
E nos salvar.
Fabrizzio Nascioli
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